sábado, maio 13, 2006

Som & Fúria






Rob relata a experiência mais aterrorizante e terrível que teve na sua vida, quando aos 33 anos ele foi ao cinema com seus pais no dia do seu aniversário e o homem mais patético do mundo, sorriu para ele reconhecendo-o. De acordo com a sua descrição, “o homem mais patético do mundo, tinha um óculos imenso, dentes salientes, usava um casaquinho com capuz sujo, calça de veludo marrom gastas nos joelhos de tão usadas, e estava também sendo levado ao cinema pelos pais para assistir aquele filme, apesar do fato dele já ter trinta e poucos anos de idade. Ele me deu um sorriso rápido e impressionante porque reconheceu em mim um espírito irmão”.

Rob, ao sentir-se muito perturbado com esta situação, finaliza esta fala dizendo:
“...Nós, os idiotas, precisamos de alguém que nos salve dos sorrisos na fila do cinema nas noites de domingo, alguém, que nos impeça de cair no fosso, onde os solitários vivem com suas mães e pais. Nós, os idiotas, como dizia Shakespeare, devemos contar a história das nossas vidas, cheias de fúria e som, e que não significam nada”.

terça-feira, maio 09, 2006


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porém belas